domingo, 6 de outubro de 2013

Frases Divergente, Verônica Roth




Meu coração bate tão forte que o peito dói, e não consigo gritar ou respirar, mas ao mesmo tempo sinto tudo, cada veia e cada fibra, cada osso e cada nervo, todos vivos e alertas em meu corpo, como se tivessem recebido uma carga elétrica. Eu sou pura adrenalina.

Os humanos não conseguem tolerar o vazio por muito tempo.

Às vezes, as pessoas só querem ser felizes, mesmo que seja de uma maneira irreal.

Amo a Tris, a Divergente, que toma decisões independente de lealdades a facções, que não é o estereótipo de uma facção. Mas a Tris que está fazendo de tudo para destruir a si mesma… não consigo amá-la.

Não tenho medo de morrer, mas quero morrer de outra maneira, de qualquer maneira, de qualquer outra maneira.

A verdade costuma mudar os planos das pessoas.

Alguém se ajoelha ao lado do rosto dele e fecha seus olhos. Deve ser para fazer parecer que ele está dormindo. Que idiotice. Por que as pessoas cismam em fingir que a morte é um tipo de sono? Não é. Não é.

- Você tem medo de mim, Tobias? - Tenho pavor - responde ele, sorrindo. Eu viro a cabeça para frente e beijo a cavidade sob a sua garganta. - Talvez você não continue na minha paisagem do medo - murmuro. Ele inclina a cabeça para baixo e me beija devagar. - Aí, todos poderão chamar você de Seis. - Quatro e Seis - digo

Como um animal selvagem, a verdade é poderosa demais para ser mantida.

Minhas palavras não fazem sentido. Os soluços dominam meu corpo, minha mente, tudo. Ele me puxa para perto do seu corpo, e a água da banheira encharca as minhas pernas. Seu abraço é apertado. Ouço seu coração e, depois de um tempo, encontro uma maneira de deixar que seu ritmo me acalme.

Os seres humanos, de uma maneira geral, não conseguem ser bons por muito tempo antes que o mal penetre novamente entre nós e nos envenene

Há décadas nossos antepassados perceberam que a culpa por um mundo em guerra não poderia ser atribuída à ideologia política, à crença religiosa, à raça ou ao nacionalismo. Eles concluíram, no entanto, que a culpa estava na personalidade humana, na inclinação humana para o mal, seja qual for sua forma. Dividiram-se em facções que procuravam erradicar essas qualidades que acreditavam ser responsáveis pela desordem no mundo.
Os que culpavam a agressividade formaram a amizade. Os que culpavam a ignorância formaram a Erudição. Os que culpavam duplicidade formaram a Franquesa. Os que culpavam o egoísmo formaram a Abnegação. Os que culpavam a covardia formaram a Audácia.

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